"Foi um pobre e pequeno mortal que ajudou um país inteiro a sublimar suas pequenas tristezas. O pior é que as tristezas voltam e não há outro garrincha disponível. Precisa-se de um novo que nos alimente" Carlos Drummond sobre Garrincha. 25 anos sem sua arte.
A história do registro de um dos maiores craques brasileiros já é uma grande contribuição para fortalecer a lenda que se criou ao seu redor. Quando sua esposa deu à luz ao quinto filho, seu Amaro Francisco dos Santos compareceu ao cartório e, ao ser perguntado pelo escrivão sobre qual seria o nome do garoto, respondeu apenas: Manoel. O escrivão não teve dúvidas: registrou-o apenas como Manoel, assim sem sobrenome. Mas os equívocos não pararam por aí. Seu Amaro disse que o filho havia nascido no dia 18 de outubro de 1933, quando o correto seria 28 de outubro. Poucos anos depois, Rosa, a irmã mais velha de Manoel, o apelidaria de Garrincha. Essa é a forma como no Nordeste chamam a cambaxirra, um pássaro bobo que canta bonito, mas não se adapta ao cativeiro. Não poderia haver melhor alcunha para ele. Desde garoto, Garrincha não se prendia à casa e nem a ninguém. Vivia solto em Pau Grande, subdistrito de Magé, no Rio de Janeiro, onde nasceu....
O resto é só futebol-arte....
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